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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Valor prognóstico do hormônio tireoestimulante em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST

LIMA, V.M., RODRIGUES, R.O., ARAUJO, G.C., PEREIRA, L.M., SATO, D.N., GUZMAN, J.R.T., BATISTA, I.R.M., MAGALHAES, T.F.G., JUNQUEIRA, D.L.M., CARVALHO, L.P.
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: A prevalência do hipotireoidismo aumenta com a idade, é maior nas mulheres, sendo de 3% a 8% na população geral sem doença tireoidiana conhecida. Há evidências crescentes de que a doença da tireóide está associada a anormalidades lipídicas, hipercoagulabilidade e maior risco cardiovascular. Métodos: Foram estudados 556 pacientes admitidos com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de segmento ST(IAMCSST) de 2010 a 2012, trombolisados ​​com Tenecteplase e submetidos a intervenção coronariana percutânea(ICP) farmacoinvasiva ou de resgate, com o objetivo de examinar a relação entre os níveis admissionais de hormônio tireoestimulante(TSH) e eventos hospitalares adversos. Foram definidas três faixas de TSH na admissão: <4,5 mU/mL (456 pacientes), 4,5-10 mU/mL (56 pacientes) e > 10 mU/mL (15 pacientes). Resultados: Os pacientes na categoria com maior TSH foram mais velhos (65 anos ± 11), predominantemente do sexo feminino (66,7%), com mais fatores de risco cardiovasculares conhecidos, como hipertensão e dislipidemia. Curiosamente, apesar de apresentar maior prevalência de comorbidades, o grupo com TSH> 10 mU/mL apresentou o menor percentual de IAM prévio: 0% (TSH:> 10 mU/mL), 4,3% (TSH: 4,5-10 mU/mL) e 10,1% (TSH <4,5 mU/mL), mas maior prevalência de acidente vascular cerebral, 13,3%, 6,5% e 4,4%, respectivamente. Todos os escores de risco cardiovascular avaliados tiveram um aumento gradual em direção a níveis mais altos de TSH(Tabela 1). Durante a ICP, observou-se um percentual maior de no-reflow (13,3%), IAM peri-procedimento (13,3%) e morte (6,7%) no grupo com nível de TSH> 10 mU/mL, com p <0,05 para todos. Conclusão: Pacientes com níveis mais elevados de TSH na admissão e com IAMCSST submetidos a terapia trombolítica e ICP tem menores taxas de reperfusão e pior prognóstico durante a internação hospitalar.

 

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